Transcrição
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Verónica: Olá, Karina. O meu nome é Verónica. Muito obrigada por ter aceite ser entrevistada para o nosso blogue. Qual é o seu nome e qual é o seu negócio?
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Karina: Olá, chamo-me Karina, e o meu negócio chama-se Stellar Crystals, e é um negócio de cristais.
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Verónica: O que é que a sua empresa faz?
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Karina: Importo cristais de todo o mundo e faço vendas ao vivo no Instagram. E tenho um site e. Sim.
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Verónica: É isso aí. Qual é o teu país de origem e a tua língua materna?
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Karina: O meu país de origem é o Reino Unido e a minha língua materna é o inglês.
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Verónica: Quais foram os teus estudos profissionais antes de começares o teu próprio negócio?
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Karina: Tenho um diploma em educação infantil e fui professora durante 15 anos.
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Verónica: Fale-me do seu produto ou serviço. O que é que escolheu? Porque é que escolheram oferecer isto?
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Karina: O meu produto são cristais e escolhi oferecê-lo porque era algo que me apaixonava muito. E adoro a estética dos cristais.
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Verónica: Já tinha comprado algumas velas suas. Pode falar-me das velas?
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Karina: Sim, mandei produzir as velas localmente e infundimo-las com os cristais para que, quando se gosta das velas, elas libertem a energia dos cristais e os aromas.
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Verónica: Porque é que decidiram começar um negócio neste novo país?
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Karina: Mudei-me para este país e depois trouxe o negócio comigo para Portugal, porque trabalho à distância. Por isso, achei que era uma coisa óptima para fazer.
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Verónica: Descreve a diferença entre o horário de trabalho e o tempo livre. Comparando quando começaste o negócio e depois de se tornar rentável.
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Karina: E não é assim tão diferente. A minha empresa cresceu organicamente e continuo a fazê-lo, mas como é o meu próprio negócio, estou a trabalhar 24 horas por dia. Mas posso trabalhar quando quiser, mas continuo a fazer tudo organicamente. Não há muita diferença no tempo.
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Verónica: Como é que a ideia do seu negócio mudou do início ao fim?
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Karina: Como disse, desenvolvi-o organicamente, por isso segui o meu coração e desenvolvi-o organicamente também, o que significa que o desenvolvi a um ritmo lento, ao meu próprio ritmo, e basicamente segui em frente.
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Verónica: Muito bem. Usou alguma inspiração ou conhecimento do seu país de origem para ter a sua ideia de negócio?
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Karina: Comecei o negócio no Reino Unido, por isso construí uma grande parte da minha clientela lá e depois tentei mudá-lo para a Europa. Assim, tive de chegar a um público mais vasto, basicamente.
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Verónica: Tem algumas dicas para alguém que está a começar no empreendedorismo e nos negócios?
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Karina: Sim, eu diria para ser autêntica consigo mesma porque, sabe, vai haver muitas outras pessoas a tentar fazer o mesmo que você. E o que faz com que os seus clientes voltem para si é ser autêntico e seguir a sua paixão também e não se comparar com outras pessoas.
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Verónica: Qual é a única lição da sua experiência que pode ser aprendida por um empresário migrante?
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Karina: Acho que, quando se muda de país, é preciso informar-se um pouco sobre, sabe, estou a fazer importações. Por isso, isso foi um obstáculo para mim. Tenho algumas barreiras linguísticas, mas acho que faço alguma pesquisa sobre impostos e importações e coisas do género antes de começar, porque pode ser um pouco chocante se avançar sem fazer a pesquisa.
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Verónica: Então é uma pessoa muito ocupada. Obrigada pelo seu tempo. Tem algumas últimas palavras para as pessoas que vão ler isto?
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Karina: Acho que sim, absolutamente. Acho que se deve dar um salto de fé quando se está a começar um negócio e não se tem nada a perder e ir em frente.
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Verónica: Muito obrigada, Katrina.